quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

yemonja


Orígem e História
No Brasil, é muito venerada, e seu culto tornou-se quase independente do CANDOMBLÉ. É representada como uma sereia de longos cabelos pretos. Rege a maternidade, é mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia é sábado. Nas grandes "obrigações", são oferecidos cabra branca, pata ou galinha branca. Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe de quatro a sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento. Sua cor é o branco com azul. Usa um ADÉ com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o BÉBÊ -- leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.
YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o BORI.
È a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja as do mar. Seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo se tranferiu para a região de Abeokutá, levando consigo os objetos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, sua orígem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa orígem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo; É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgão que a relacionam à maternidde, ou seja, sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.Yemonjá que se estende na amplidão,Aiyabá que vive na água funda,Faz amata virar estrda, Bebe cachaça na cabaça, Permanece plena em presença do rei.Yemonjá se vira quando vem a ventania,Gira e rodopia em volta da vila.Yemonjá descontente destrói pontes.Come na casa, come no rio...Mar, dono do mundo,Que sra qualquer pessoa.Velha dona do mar.Fêmea flauta, acorda em acordes na csa do rei,Descansa qualquer um em qualquer terra.Cá na terra, cala-à flor-dàgua, fala...
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflete todas as diferenças, pois a ãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons em seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.Yemonjá foi violentada por seu próprio filho, Orugan; Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e deus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá acabou se desmanchando em suas próprias lágrimase trasformando-se num rio que correu em direção ao oceano. Por tanto não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afetiva para manter os filhos sempre perto de sí.vÉ conciderada a mãe da maioría dos Orixás de Orígem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de desequilibrar-se completamente.Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído de seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho de senhor, , o rei da terra, o próprio SOL.

otin


Dois Orixás iorubas que não apreciam contato com muita gente é: o mago Ossaiyn, o solitário senhor das folhas, e Odé Otin, a caçadora. Possuem em comum o gosto pelo individualismo e o ambiente que habitam; a floresta virgem, as terras verdes não cultivadas.


A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está além do fim da aldeia. Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas, os animais estão soltos e podem atacar livremente. É o território do medo. Odé Otin é um Orixá feminino responsável pela fundamental atividade da caça. É tradicionalmente associado à lua e, por conseguinte, à noite, as Iyá mi Ajés e os pássaros da noite, pois a noite é o melhor momento para a caça. Odé Otin e Ossaiyn têm na floresta o próprio fim, nela se escondem. O primeiro para capturar os animais, o segundo para poder estudar sozinho e recolher as folhas sagradas.


Otin mora nas águas com Iyemanjá, Erinle e Oxum e na floresta com os irmãos Ossaiyn, Ògún e Odé, no cultivo com Òrìsà OkoOdé Otin e Ossaiyn representam as formas mais arcaicas de sobrevivência, a apologia da caça em detrimento da agricultura, a apologia da magia e do ocultismo em detrimento da ciência. No Candomblé, a cor verde é consagrada a Ossaiyn por sua proximidade com as folhas, ficando o azul para Odé Otin, um azul pouco mais vivo e claro que o de Ogum, numa transição cromática.


Odé Otin é um Orixá que vive ao ar livre e está sempre longe de um lar organizado e estável. Seu combate cotidiano, entretanto, está nas matas, caçando os animais que vão garantir a alimentação da tribo, sendo por isso consagrado como protetor dos caçadores e eterno provedor da subsistência do gênero humano. Protege tanto o que mata o animal como o próprio animal, já que é um fim nobre a morte de um ser para servir de alimento para outro. Protege os antagonistas, a caçadora, e a caça, pois são seres do mesmo espaço, a floresta. Por isso Odé Otin nunca aprova a matança pura e simples, para ele a morte dos animais deve garantir a comida para os humanos ou os rituais para os deuses, sendo símbolo de resistência à caça predatória. O conceito de liberdade e independência para Odé Otin é muito claro. Sua responsabilidade principal com relação ao mundo é garantir a vida dos animais para que possam ser caçados. Em alguns cultos, também se atribui à ela o poder sobre as colheitas, já que agricultura foi introduzida historicamente depois da caça como meio de subsistência. Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos. Seus símbolos são ligados à caça: no Candomblé, possui um ou dois chifres de búfalo dependurados na cintura. Na mão, usa o eruquerê (eiru), que são pelos de rabo de boi presos numa bainha de couro enfeitada com búzios, um ofá arco e flecha, uma lança.


O mito da caçadora identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados, num sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros. Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Odé Otin o identifiquem não com uma negra, como manda a tradição, mas com uma Índia. Seu objeto básico é o arco e a flecha, o ofá

oya


OYa a deusa guerreira

Oya é a deusa e senhora dos ventos me das tempestades, dominadora dos eguns, sendo assim um Orixá de grande poder sobre os espíritos desencarnados, tanto na África como no Brasil, esta deusa se popularizou como um grande mito do candomblé, a mesma é predominantemente cultuada também com o nome de Oya. Sua dança simboliza os guerreiros, dança com os braços estendidos e balanceia tal qual as tempestades e ventos desencadeados .Oya é a divindade do rio Nigéria. Devasta e destrói os obstáculos á a sua frente, nenhum Orixá quer se ligar ao seu amado como ela, mas ninguém quer ser ao mesmo tempo tão independente como iansã. Gosta de ser vista de viver intensamente, de destacar-se em tudo o que faz.
O nome iansã , de acordo com as lendas africanas, significa mãe da transformada em neve.
É a divindade do prazer , da sinceridade, e da busca extrovertida, da paixão e da felicidade. É o símbolo da mulher guerreira, gosta da luta e tem tanto na guerra quanto no sexo,ou seja,nas emoções fortes, arrebatadoras a ponte para continuar vivendo.
Grande conhecedora da magia encantadora . Iansã foi uma princesa Nigeria . orixá dos ventos e das tempestades.
Deusa guerreira e senhora dos Eguns,os espíritos dos mortos, Iansã exerce seu domínio sobre o fogo, os raios, os ventos
e as tempestades. Seus atributos são a sensualidade, a coragem e o dinamismo. Em suas mãos traz sempre uma espada, símbolo da guerra, e um eruxeim, espécie de chicote
que usa para impor-se aos desencarnados. Seus pais são Iyemonja e Oxalá. Está associado a Santa Bárbara.
IANSA OU OYA
MESAN = novembro

Dia da semana quarta feira
Cores vermelho = ativa e fogo ou marrom = sensualidade e pés no chão
Saudação Eparrei ( olá = jovial e alegre)
Numero 9
Elemento ar (vento)
Domínio ventos e tempestades
Vela vermelha (traz coragem , impulso)
Instrumento irexim (cabo de ferro ou cobre com rabo de cavalo)

Iansã é o orixá de um rio conhecido como Níger, cujo nome original, em ioruba, é Oyá ( versão pouco difundida no Brasil).È a primeira entidade feminina a surgir nas cerimônias.Deusa dos raios, relâmpagos, ventos e tempestades, Iansã sempre impressiona pelo seu temperamento ardente, sensual, impetuoso e justiceiro, características de seu comportamento.
É muito conhecida no Brasil, onde existem eleguns (eleitos, preferidos do orixá) seus.Foi a primeira esposa de Xangô; atraída por seu tipo elegante e fino, abandonou rústico Ogum, com qual era casada.
É o único orixá que não teme os mortos ou eguns, dominando-os com o iruexim( instrumento feito com rabo de cavalo).È a senhora absoluta do culto ao egungum ( ancestral divinizado, mortos de família).
Divide com Xangô o poder da justiça e sua permanência no cotidiano, enfrentando, inclusive, guerras para o domínio da tribo.È o orixá que não teme nada.
Quando se manifesta em um de seus iniciados, ela está adornada com uma coroa, cujas franjas escondem seu rosto.Traz consigo uma espada, o iruexim e chifres de búfalo enfeitando as roupas; há uma alusão descoberta por Ogum.
Durante a cerimônia, ela evoca as tempestades e os ventos através de seus movimentos de dança, abrindo os braços estendidos para a frente com gestos rápidos.

Ogum foi caçar na floresta, como fazia todos os dias.De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, Ogum tratou de segui-lo.O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher.Era Iansã, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre.
Iansã fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que Ogum tinha visto tudo.Assim que ela se foi, Ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro.Depois foi á cidade, e passou a seguir a mulher até que criou coragem e começou a cortejá-la.Mas, como toda mulher bonita, ela recusou a corte.
Quando anoiteceu, ela voltou à floresta, e, para sua surpresa, não encontrou Ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava.Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que Lea não era uma mulher e sim um animal), Iansã foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.
Chegando em casa, Ogum explicou a suas outras esposas que Iansã iria morar com eles e que hipótese alguma deveriam insultá-la.
Tudo corria bem; enquanto Ogum saia para trabalhar, Iansã passava o dia procurando sua trouxa.
Desse casamento nasceram nove crianças. O que despertou os ciúmes das outras esposas, que eram estéreis.Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar Ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia Iansã.Depois que Ogum dormiu, as mulheres foram insultá-la, dizendo que ela era um animal e revelando que sua trouxa estava escondida no celeiro.
Iansã encontrou então sua pele e seus chifres.Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos.Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso.Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo, bater as duas pontas; com esse sinal ela viria socorrê-los imediatamente.É por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de Iansã.
Divindade dos ventos e relâmpagos é audaciosa, temperamental e autoritária . Os filhos desse orixá não suportam a traição , mas não são fieis . Mulheres assim tendem a fazer de tudo uma festa. A sensualidade é uma aliada, usada em todas as esferas da vida . Ciumentas . demonstram sentimentos com muita facilidade

nanã


Nana buruku

E a deusa matriarca das avos, é a iaba mais velha de todas é a mãe das águas paradas dos pântanos e a mais velha das deusas das águas. Ela faz o caminho inverso da mãe das águas doces Oxum pois é ela quem conduz ao terreno do astral as almas daqueles que Oxum colocou no mundo real.
Essa deusa tem como elemento a terra fofa que recebe os cadaveres os acalanta e os esquenta numa recepção demonstrativa do ventre da vida intra uterina, por isso é considerada também a senhora do reino da morte. Alem de ser associada com a terra, é representante da velhice. Nana é as vezes perigosa e vingativa, mas as vezes se encontra desprovida de seus maiores poderes e por esse motivo, seu caráter é de difícil definição. Nana, como dizem as lendas é o principio e o fim de tudo. Ela é uma deusa um pouco seria e desprovida de senso de humor,as vezes com uma visão cansada, demonstra irritação. Como sabemos, só após a morte é que poderá acontecer para cada um uma nova encarnação em num novo nascimento, a vivencia de um novo destino o inicio de uma nova vida , sendo assim Nana, é a responsável por esse processo.
Deusa dos pântanos representa a memória ancestral da humanidade pré histórica. Orixá da vida e da morte.
Nana a iaba que é representada pela chuva fertilizando a terra (lama) tem como compartimento base a água, mas também a Terra.
Nana Buruku, a Deusa dos mistérios é uma divindade de origem simultânea , a criação do mundo, pois quando Odudua separou a água parada , que já existia , e liberou o saco de criação a terra . No ponto de contato desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos local onde se encontram os maiores fundamentos de Nana, Senhora de muitos búzios. Nana sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e para os povos jeje da região do antigo Daomé , significa mãe. Sendo a mais antiga divindade das águas ela representa a memória ancestral de nosso povo, é a mãe antiga (Iya Agba) por excelência . É a mãe dos orixás Iroko, Obaluaye e Oxumare, mas por ser a deusa mais velha do Candomblé é representada como mãe de todos os outros orixás.
Nana é principio meio e o fim o nascimento, a vida e a morte . Ela é dona do Axé por ser o orixá que da vida e a sobrevivência , a senhora dos Ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.
As águas paradas e lamacentas dos pântanos tem uma aparência morta e a primeira vista ninguém imagina que por trás daquelas águas possa existir a vida, que sobe a benção
De Nana a vida de plantas de grande fundamento como o oxibata e oju-oro é possível. Essas plantas buscam nas profundezas das lagoas , na lama, a vida e o sustento . Nana é alma da água que permite ao oju-oro e ao oxibata nascer, viver e florescer.
Entre os símbolos de Nana esta o ibiri. Que é feito com palitos do dendezeiro e nasceu junto com ela na sua placenta . Ele representa a multidão de eguns, que são seus filhos na Terra dos homens, e Nana o carrega como mimasse uma criança. Os búzios que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos genitam femininos, também pertencem a Nana.
Contudo , o símbolo que melhor sintetiza o caráter de Nana~é o grão pois domina também a agricultura e todo o grão tem que morrer para germinar.
Nana assegura uma vida saudável e com bastante força aqueles que a agradam, pode ajudar na maternidade, principalmente quando tudo indicam que a criança não vai vingar mas sua principal função é garantir o grão e o pão de cada dia a todos os que merecem.
Nana, não roda na cabeça de homem , aliás , Nana abomina a figura masculina , pois o homem através do esperma liquido que símbolo de Oxalá semeia o óvulo e gera uma nova vida.
Nana é a morte que reside no âmago da vida que possibilita o renascimento. A vida é tudo que representa o
esperma (homem) e o sangue são considerados tabus para Nana.
Essa orixá é tão antiga que, muitos mitos surge como criadora do mundo,no mesmo nível de oxalá ou do supremo Olorum (que é o céu).No candomblé aparece como esposa de Oxalá e recebe o carinhoso apelido de vovó.Seu domínio é a lama,mescla de terra e água, de onde surge a vida.Está ligada
A riqueza, a fertilidade, a morte e do renascimento.Corresponde a Santa Ana , Mãe de Maria.

yewa


EWA


Rainha do céu estrelado das ilhas e penínsulas, senhora da chuva e das transformações dona da faixa branca do arco-iris . muitas são as imagens de ewa, deusa casta que tem o dom de se tornar invisível e conhece os segredos de ifa, o deus da adivinhação . Filha de Yemonja e Oxalá , Ewa está associada a Nossa senhora das neves.
E a cobra fêmea do candomblé, que não dorme, sendo portanto a senhora das vistas. Preside sobre a prisão. No caso de assentamento se difere das Igbas , porque seu igba é uma cobra de metal amarelo enroscado, que fica sobre o ota.Suas cores são amarelo e vermelho, em algumas casas a fusão destas duas cores é o laranja.
Mãe dos pássaros, serpente azul dona da visão
É uma orixá muito severa e reclusa, intimamente ligada a morte , vela pelo cadáver enquanto este é posto a descansar,.
Come patas, frangas virgens, pombo e galinha dángola, cabras virgens.
Ewa era uma bela virgem que entregou seu corpo jovem a Xangô, marido de Iansã, despertando a ira da rainha dos raios.Ewa refugiou-se nas matas inalcançáveis sob a proteção de Oxosse, e tornou –se guerreira valente e caçadora habilidosa. Ewa conseguiu frustar a vingança de Iansã, afastou-se de si a morte certa.As virgens contam com sua proteção, e aliás, tudo o que é inexplorado conta com sua proteção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode navegar ou nadar. A própria Ewa, acreditam alguns que só rodariam em mulheres virgens ( o que não se pode comprovar), pois ela mesma seria uma virgem. Ewa domina a vidência atributo que o deus de todos os oráculos. Orumila lhe deu.
Ewa é o Orixá da beleza e dos mistérios, senhora do céu estrelado, rainha do cosmo.Hábil caçadora. Ewa está relacionada a mata, a água e o ar , é a deusa dos rios e lagos do céu cor de rosa, das florestas inexploradas. Ewa esta nos lugares que o homem não alcança, onde só a natureza e os deuses se manifestam. Além da faixa branca, do arco-iris. Ewa é representada, pelos raios brancos do sol, pela neve, pelo sumo branco das folhas, pelo semem e pela saliva.Ewa tem como símbolo um ofa dourado, ou uma lança ou arpão, e as vezes traz uma pequena espingarda eventualmente pode carregar uma serpente, carrega também uma cabaça de cabo alongado enfeitada com palha da costa, além é claro, da espada, insigna das grandes guerreiras. As palmeiras com folhas em leque também simbolizam Ewa exótica, bela, única e múltipla.
Como se pode notar, Ewa é considerada a metade mulher de Oxumare, a faixa branca do arco-iris na verdade ela mantém fundamentos em comum com Oxumare inclusive dançam juntos, mas não se sabe ao certo se seria a porção feminina, , sua esposa , filha ou irmã. Quando cultuada na nação ketoEwa, dança ilú, havamunha e aguerê, na cultura jêje, onde suas danças são impressionantes prefere o bravum e o Sato., e dança acompanhada de Oxumare, Omulu e Nana.Nas festas de Olubaje Ewa não pode ser esquecida deve receber seus sacrifícios e no banquete não pode faltar uma de suas comidas favoritas, banana da terra frita em azeite.Orixa cobra fêmea esposa de oxumare . orixá do ar

obasy


Orígem e História
- Obasy, rio revolto - Obasy, mística e idosa, com bons costumes, porém, grosseira. - Obasy, mulher valente, orixá de uma orelha só. - Obasy, quando em fúria transborda, agita-se.
Obasy é a senhora da sociedade elekoo, porém no Brasil esta sociedade está muito restrita, sendo assim , esta sociedade passou a cultuar egungun. Deste modo, obasy é a senhora da sociedade lesse-orixa. Ela é uma das três esposa de xangô. Oxum aconselhou a ela que retirasse uma das orelhas para dar a xangô em um prato de caruru, ela o fez, quando viu que oxum não tinha feito isso antes, evocou-se e as duas brigaram, xangô em sua ira as expulsou de casa, transformando-as em dois rios.
Tudo relacionado a Obasy é envolto em um clima de mistérios, e poucos são os que entendem seus atos aqui no Brasil. Certas pessoas a cultuam como se fosse da família ji, ao passo que outras a cultuam como se fosse um Xangô fêmea. Obasy e ewa são semelhante, são primas e ambas possuem oro omi osun. Ela usa ofá (arco e flecha) assim como Ewa e ambas são identificadas também com Odé. Obasy usa a festa da fogueira de xangô para poder levar suas brasas para seu reino, desta forma é considerada uma das esposas de xangô mais fieis a ele.
OBA é ORIXÁ ligado a água, guerreira e pouco feminina. Suas roupas são vermelhas e brancas, leva um escudo, uma espada, uma coroa de cobre. Usa um pano na cabeça para esconder a orelha cortada. Conta e lenda que OBA, repudiada por XANGÔ. vivia sempre rondando o palácio para voltar.
XANGÔ fica horrorizado com a mutilação e expulsa-a para sempre. 0 tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente. Ao contrário de IANSÃ, é mulher de um homem só, fiel e sofrida. São combativas, impetuosas e vingativas. OBA é um ORIXÁ que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre ela. Talvez porque nos dias de hoje, mesmo na África ou Brasil, não há espaço para essas caracteristicas do feminino, que cada vez mais recupera seu poder de YANSÃ.
Obá é amulher consciente de seu poder, que luta e reinvidica seus direitos, que enfrenta qualquer homem --menos aquele que tomar seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas se rende a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama. Obá nasceu do ventre rasgado de Yemonjá após o incesto de Orugan, ela e mais um sem-número de Orixás. Em toda a África Obá era cultuada como agrande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudda como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino. Obá lutou contra todos os Orixás, venceu a batalha contra Oxalá, derrotou Xangô e Orunmilá, e tornou-se temida por todos os deuses.
Obá, Obá, Obá, Orixá do ciúme, Terceira mulher de Xangô.O açoite do ciúme gravado na carne.Fala da fama do marido,Move mágoas na madrugada,Come cabrito pela manhã.
Discutindo cm Oxum,Não foi a Kossó com Xangô.Obá abraça os braços do marido,A parte do seu corpo que a prendeObá sabe que é bom.
Embora Obá tenha se transformado em rio, é uma deusa relacionada ao fogo, pois, quem conhece o rio Obá, na Nigéria, sabe que é um rio de águas revoltas, em constante movimento, por isso é sinônimo de fogo. Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o colário inevitável do amor, por tanto Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer qe é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração. Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, se dedicar à guerra? Toda energia de suas paixões frustradas ela canaliza para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada. Mas será que Obá nunca foi amada de fato?
Obá troca um palácio por uma tapera, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: "Eu te amo

oxum a deusa do amor


Oxum a deusa do amor

Oxum é a deusa das águas doces do ouro, e do amor. É uma das deusas mais conhecidas e cultuadas nas religiões afros, principalmente no candomblé
O nome dessa deusa deve-se ao rio nigéria . Representa a divindade deusa das águas doces, e reconhecidamente a deusa mais vaidosa do Candomblé representa também a vaidade e a riqueza. Dança com um leque de cobre na mão, com atitude de uma mulher faceira. Veste-se com roupas de rainha, usando suas verdadeiras cores que é o amarelo ouro e o branco neve , apresenta-se sempre usando lindas jóias como uma autentica rainha.Os tesouros de Oxum encontran-se guardados no palácio de Ataoja, uma cidade da Nigéria.E tida como verdadeira protetora da beleza e do amor e da juventude . Mas é associada a maternidade . Segundo as lendas 0o sábado era o dia em que Oxum passeava com seu manto de seda e exibia suas argolas de coral.Foi ela a escolhida para receber de Ifá o jogo de búzios que era de Exu. Seus filhos são geralmente excelentes jogadores d e búzios. O candomblé glorifica todas as deusas e deuses, mas principalmente a deusa das águas doces Oxum.
Orixá da fertilidade e das riquezas.
Bela , vaidosa e sensual oxum é a deusa do amor e a mais feminina de todas as divindades do Candomblé.Rege a fertilidade e o poder da gestação. É a senhora das águas doces que irrigam os campos, garantindo fartura e também do ouro. Por isso identifica-se com todas as manifestações de riqueza.Está associada à virgem Maria,principalmente a Nossa Senhora das Candeias e nossa Senhora Aparecida. É filha de Oxalá e Yemonja.

(Rio que passa por oxogbo, cidade nigeriana)
Dia da semana:sábado
Cor:dourado
Saudação:ora ieieo brincar nas águas
Número 5
Elemento água doce
Domínio águas cachoeiras maternidade
Vela dourada atrai sorte e sabedoria
Instrumento abebe espelho


Nome de um rio em Oxogbo , cidade localizada na província de Ibadã, na Nigéria , Oxum era a segunda esposa de Xangô, tendo tmabém vivido em outras épocas com Ogum e oxosse. Sua morada ´e nas cachoeiras e rios dee água doce (axé de muita importância , sem, a qual não haveria vida na terra) onde costumam lhe entregar comidas e presentes.
Na África é chamada de Iyalode, cargo ocupado pela mulher mais importante da cidade.
Apesar da forte marca que oxum carrega de naternidade, assim com Yemonja , é geralmente associada e representada por uma deusa jovem. Foi rainha de oyo, onde as mulheres que queriam engravidar procuravam-na sendo respeitadíssima como feiticeira
É considerada a deusa da beleza e do dinheiro, sendo a ela atribuído um gosto refinado por tudo o que é caro.
Aqui no Brasil associa-se Oxum a ouro- afinal , é oi metal mais valioso que conhecemos.Por sua beleza coquete e faceira, Oxum conquistou vários amores, mostrando sua ligação com a docilidade.
Sua dança insiste nesse aspecto : imitam-se os gestos delicados de uma mulher sensual que toma banho no rio, usa um pente de tartaruga, um espelho e um leque, sempre com muita graça.
Como todos os outros orixás, existem diversos tipos de Oxum de acordo com a proximidade de uma tribo ou a profundidade do rio . oxum pode ser maternal ou uma jovem feiticeira, ou ainda uma guerreira.
O abebe (espelho) e o leque fazem parte de sua indumentária , juntamente com roupas vistosas
Quando orumila estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças.Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, até que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma.Por isso, Oxum é considerada a orixá da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita mirando-se em seus espelho(abebe) e abanando-se com seu leque (abele).
Segunda esposa de Xangô, considerada a mais bela de todas , teria sido presa pelo marido ciumento na torre do castelo que habitavam.Passando por ali,Exu ouviu o choro de Oxum e quis saber qual a razão de sua tristeza.Após ouvir a história, pediu a Orumilá que intercedesse por ela.
Este assim o fez espalhando sobre a bela oxum um pó mágico que a transformou em pombo,possibilitando a fuga .Por isso nos cultos a Oxum, a pomba é considerado um animal sagrado.
Senhora das águas doces cuida do amor e da vida financeira. Oxum controla a fertilidade e a gravidez . Também foi a primeira mãe de santo.Suas filhas são amáveis, elegantes e adoram jóias, perfumes e roupas caras , sonhadoras e boas amigas , evitam chocar a opinião pública á qual dão grande importância. Sob a aparência sedutora , escondem grande ambição.